A participação do Governo do Amazonas na 30º Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP) alcançou uma nova etapa na sexta-feira (14/11). A agenda do estado, até o fim da participação na COP30, é marcada por negociações e reuniões bilaterais para discutir cooperação técnica, inovação e ampliação de projetos ambientais.
Uma reunião bilateral é um encontro ou acordo formal entre duas partes, que podem ser indivíduos, empresas ou países, para discutir e negociar assuntos de interesse mútuo.
“Fizemos entregas importantes, como o Plano de Bioeconomia, os contratos de REDD+, e em todas as agendas que a gente teve aqui no lançamento nos quatro primeiros dias, com a presença do governador, os resultados foram muito positivos. Agora, nesse final, passamos para uma agenda bilateral. Vários parceiros estão procurando o Amazonas para a gente poder se reunir e ver como que avança em algumas iniciativas”, explicou o secretário de Estado do Meio Ambiente, Eduardo Taveira.
Previamente, na quarta-feira (12/11) ocorreu uma reunião com a Associação Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (Ancat), que resultou na assinatura de um Memorando de Entendimento.
Pelo acordo, a Ancat será responsável por conduzir levantamentos e diagnósticos, desenvolver modelos técnicos para o encerramento de lixões, oferecer capacitação e acompanhamento técnico a catadores e gestores municipais, além de elaborar relatórios e recomendações conjuntas com a Sema.
Já a Sema contribuirá com informações e dados técnicos, coordenação com prefeituras e demais órgãos estaduais, apoio institucional à implementação dos projetos e avaliação dos planos e estudos produzidos no âmbito da parceria. O Memorando terá vigência inicial de 12 meses, podendo ser prorrogado, e não prevê transferência de recursos financeiros entre as partes
Sobre as agendas
A primeira reunião foi um encontro com a CEO da startup “Timbeter”, Anna-Greta Taskna, e com a diretora da empresa no Brasil, Selma Vasconcelos. A startup da Estônia propõe soluções baseadas em inteligência artificial para auxiliar no combate à exploração ilegal de madeira, e possui escritório nacional desde 2022. No encontro, foram discutidas possibilidades de integração às ações de fiscalização do Estado, por meio do Ipaam.
A segunda reunião ocorreu com o diretor de Clima da Wildlife Works, Jeremy Freund, e a representante da empresa no Brasil, Monique Vanni, para conhecer tecnologias de monitoramento de carbono florestal gerado por desmatamento e degradação, que podem impulsionar novos créditos de carbono para o Amazonas.














