Mercado Ver-o-Peso, cartão postal de Belém, passa por obras para sediar a COP30 (Foto: Reprodução)
Em uma reunião que durou cerca de três horas, representantes da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30) e da Organização das Nações Unidas (ONU) debateram soluções referentes à hospedagem do evento que ocorrerá em Belém (PA), entre os dias 10 e 21 de novembro.
Durante o encontro desta sexta-feira, 22, a ONU pediu que o Brasil ajudasse os países que ainda não possuem hospedagem, mas o governo negou e pediu para que a própria ONU elevasse sua contribuição.
A reunião, que teve participação de André Côrrea do Lago, presidente da COP30, Miriam Belchior, secretária-executiva da Casa Civil, e Valter Correia, secretário extraordinário para a COP30, havia sido marcada para o dia 11 de agosto, mas foi adiada duas vezes.
Delegações de países africanos entraram com um pedido na Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC) para que o Brasil revesse a possibilidade de alterar a sede da COP30, em razão do elevado custo de hospedagem na capital paraense, que tem sido alvo de polêmicas nos últimos meses.
Miriam Belchior explicou em coletiva de imprensa o pedido da Organização das Nações Unidas. “A carta de ontem da ONU pedia explicitamente que garantíssemos US$ 100 (cerca de R$ 542) para os países menos desenvolvidos e pequenos estados insulares e uma outra quantia para países desenvolvidos”, disse.
A menos de 90 dias do início do evento, apenas 47 países dos 196 convidados confirmaram presença na conferência. A organização da COP30 informou que a conferência permanecerá em Belém e que a capital paraense tem capacidade para oferecer 53 mil leitos, número superior à estimativa de 50 mil participantes do evento.
De acordo com os representantes do governo federal, 39 delegações conseguiram hospedagens pela plataforma fornecida pelo Brasil. Outros oito países fecharam acordo diretamente com hotéis: Egito, Espanha, Portugal, República Democrática do Congo, Singapura, Arábia Saudita, Japão e Noruega.
Correia afirmou que a organização está em uma “força-tarefa” para acelerar o número de confirmações das delegações restantes. “Estamos fazendo tudo da melhor maneira possível, com transparência e diálogo permanente. Há um conjunto de medidas concretas que asseguram condições plenas para a conferência”, disse.
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