As empresas da construção civil têm apostado em novas tecnologias e na capacitação de suas equipes para aumentar a produtividade e a qualidade das obras. Entre as ferramentas adotadas está o BIM (Building Information Modeling) e o levantamento a laser 3D com nuvem de pontos, que ajudam a reduzir desperdícios, aumentar a precisão e tornar os canteiros mais seguros e sustentáveis.
O arquiteto da construtora TecObras, Emanuel Gonzaga, pós-graduando Master em BIM, explica que a ferramenta é usada desde a modelagem em 3D, com informações detalhadas sobre materiais e sistemas construtivos, até a simulação de prazos, cálculo de custos, análises de eficiência energética e gestão da edificação ao longo do tempo. Na TecObras, disse ele, os profissionais não abrem mão da ferramenta, em todos os projetos.
Outro destaque nas obras, segundo ele, é o levantamento a laser, porque gera milhões de pontos em alta precisão, representando as condições reais do local. “Esses dados são integrados ao BIM, o que elimina erros de medição e retrabalhos. A técnica é especialmente útil em reformas e obras com formatos mais complexos”, detalha.
De acordo com o arquiteto da TecObras, essas tecnologias estão mudando a rotina da empresa. “Elas nos permitem entregar obras com prazos mais curtos, alto nível de precisão construtiva e mais segurança no canteiro. Não se trata apenas de inovação, mas de uma base para decisões estratégicas que envolvem todos os profissionais, do projetista ao operador”, afirma.
Capacitação
A TecObras também mantém um programa permanente de capacitação. Em 2025, os profissionais participaram de eventos como o Construsummit, voltado para gestão e tecnologia na construção civil, além de cursos em softwares, como Revit e Recap, e treinamentos para operação de equipamentos topográficos modernos. Também participam de cursos sobre as normas regulatórias das atividades que executam.
Para Gonzaga, investir nas pessoas é tão importante quanto investir nas máquinas. “A capacitação fortalece a competitividade, aumenta a produtividade e assegura qualidade e sustentabilidade”, diz.
Um exemplo recente nesse sentido, citado por ele, foi a construção, pela empresa, de uma residência de alto padrão, com 738 m², em dois pavimentos. O uso do BIM desde o início e o levantamento por nuvem de pontos garantiram dados precisos e integração entre arquitetura, estrutura e instalações. “Quando tecnologia e mão de obra qualificada caminham juntas, o resultado são projetos mais produtivos, seguros e com qualidade superior”, conclui o arquiteto.
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