O embaixador André Corrêa do Lago, presidente da COP30 - Foto: Isabela Castilho / COP30 Brasil / Divulgação
O embaixador André Corrêa do Lago, presidente da COP30, a conferência climática das Nações Unidas, negou qualquer possibilidade de o maior fórum de discussão global sobre ser transferido, no todo ou em parte, de Belém (PA).
“Belém é o lugar certo para fazer a COP30” afirmou André Correa do Lago.
Ele afirmou que o governo brasileiro não trabalha com um plano B de opções alternativas para sediar a COP30. Ele reafirmou que tanto a conferência temática quando a reunião prévia de chefes de Estado e de governo serão realizados na capital paraense.
A manifestação oficial ocorre depois de um grupo de 25 negociadores expressar por escrito, numa carta, e durante reunião nas Nações Unidas preocupações com preços exorbitantes para hospedagem, que impediriam sua participação.
Três grupos regionais de delegados internacionais solicitaram formalmente que a COP30 fosse retirada de Belém (PA). A questão é o preço que os países mais pobres podem pagar nas opções de alojamento disponíveis, com diárias oferecidas pelos governos é mais baixa do que o custo de hospedagem, de acordo com o embaixador.
O presidente da COP30 afirmou que os preços na capital paraense variam de 10 a 15 vezes mais do que o padrão na rede hoteleira e foi adotado como parâmetro para balizar cobranças por particulares em apartamentos de aluguéis de temporada. O padrão, segundo Corrêa do Lago, seria valores dobrarem ou triplicarem, mas não subirem até 15 vezes mais.
Segundo o embaixador, os preços estão “muitíssimo acima” e “há uma operação em curso para assegurar que todos os países venham”. Essas delegações solicitaram que os quartos variem entre 50 e 70 dólares americanos.
Mas nas datas da conferência os valores estão muito mais elevados. “Temos que encontrar uma maneira de eles estarem porque dizem que a COP não teria legitimidade sem participação universal”, afirmou.
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