Gilberto Gil enfrentou objeções no cartório ao tentar registrar sua filha com o nome “Preta”, em 1974, no Rio de Janeiro.
O escrivão se recusou a aceitar o nome isoladamente, sob o argumento de que “Preta não era nome de gente”.
A funcionária responsável pelo atendimento expressou surpresa com a escolha e questionou a validade do nome como prenome.
O cantor contestou a recusa citando nomes femininos comuns como Clara, Rosa e Bianca, todos associados a cores, que são frequentemente registrados sem impedimento.
Segundo relatos posteriores de Gilberto Gil, ele argumentou que se nomes ligados à cor branca eram aceitos, não havia justificativa para rejeitar o nome “Preta”.
A exigência do cartório foi que o nome escolhido fosse acompanhado de um prenome católico.
A avó materna de Preta, que acompanhava o pai no momento do registro, sugeriu então a inclusão de “Maria” como forma de viabilizar o procedimento. O registro oficial foi feito como “Preta Maria Gadelha Gil Moreira”.
O episódio foi relatado publicamente por Gilberto Gil em entrevistas e também por Preta Gil, que retomou a história em março de 2024, durante participação no programa Roda Viva.
