Negócio é incubado pela WIT, incubadora tecnológica da FPFtech - Foto: Divulgação
A BioAmazon, startup de base tecnológica dedicada ao desenvolvimento de bioinsumos para o agronegócio, inaugurou oficialmente sua sede na Fundação Desembargador Paulo Feitoza (FPFtech), em Manaus. A empresa está incubada na WIT, incubadora tecnológica, recebeu apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), e está abrindo a primeira biofábrica da região Norte voltada à produção de biossoluções para o setor agrícola, com forte potencial de impacto econômico e ambiental.
O principal produto da BioAmazon é uma Aceleradora de Compostagem, desenvolvida a partir de três microrganismos adaptados ao clima amazônico. O bioinsumo promove a atividade biológica do solo, estimula o crescimento vegetal e pode reduzir os custos de produção em até 30%. Além disso, a utilização desse produto favorece a redução de impactos ambientais, como a diminuição da emissão de gás carbônico e do uso de agroquímicos.
A empresa oferece bioinsumos capazes de substituir parte dos fertilizantes químicos tradicionalmente utilizados na agricultura brasileira — como nitrogênio, fosfatados e potássio — que, atualmente, ainda são majoritariamente importados.
‘’Isso é um ponto muito positivo porque eles conseguem diminuir custos na sua produção e combater pragas sem a utilização de agrotóxicos. Outros benefícios do uso dos bioinsumos são que eles promovem maior crescimento, diminuição de custo’’, afirmou Augusto Bücker, CEO da empresa. Ele destacou ainda que, com o fortalecimento da produção em maior escala, será possível atender mais agricultores, oferecendo produtos a preços até 50% mais acessíveis do que os insumos tradicionais.
A aposta na bioeconomia amazônica representa um avanço estratégico para o agronegócio regional, especialmente em estados como Amazonas e Pará, que até então não contavam com uma infraestrutura local de produção de bioinsumos. ‘’Essa é uma proposta inovadora porque promove uma produção mais saudável e de maior viabilidade econômica’’, afirmou o produtor rural Valdelino Cavalcante, que cultiva laranja na região e já vislumbra os benefícios do uso da tecnologia. ‘’Aqui, o custo do calcário chega a ser cinco vezes maior que em outras partes do país’’, pontuou.
A parceria com a WIT Incubadora e a FPFtech foi fundamental para o desenvolvimento da BioAmazon. Além do espaço físico e da infraestrutura, a startup se beneficiou de mentorias, conexões com outras empresas e oportunidades de captação de recursos. ‘’A FPFtech acredita muito nessa pauta e está totalmente alinhada com a nossa missão. É um orgulho apoiar a BioAmazon nesta trajetória”, afirmou Luís Braga, CEO da FPFtech.
A iniciativa também conta com o suporte técnico de instituições de pesquisa, como o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA). “O importante é saber como esse produto chega à sociedade, e não apenas ficar restrito ao segmento acadêmico”, ressaltou Nilton Falcão, agrônomo e pesquisador do INPA. Para ele, fortalecer a aproximação entre ciência e mercado é essencial para transformar o potencial científico da Amazônia em soluções empresariais.
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