João Paulo Capobianco, secretário do Meio Ambiente - Foto: Amcham Brasil
João Paulo Ribeiro Capobianco, secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente (MMA), afirmou que o Brasil está caminhando “fortemente para neutralização das emissões de gases do efeito estufa” e que o País tem potencial ambiental e econômico para angariar recursos, nacionais e internacionais, que financiem soluções para questões climáticas.
“A redução do desmatamento está dando uma contribuição para que o Brasil caminhe na agenda da economia verde. Estamos trabalhando fortemente nos biocombustíveis e o Brasil caminha fortemente para a neutralização de emissões. Temos um potencial ambiental e econômico enorme. É um bom negócio para angariar recursos”, disse.
De acordo com o secretário, a adesão do setor privado à agenda climática da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, a COP30, é uma possibilidade de multiplicar mais de seis vezes os avanços que o governo vem fazendo.
“Eu diria que falta pouco para que a gente faça uma mudança completa na nossa economia, fazendo a transição dos setores que ainda são emissores. Temos várias alternativas para os setores siderúrgicos e de cimento [por exemplo]. Para que o setor possa avançar, é preciso uma parceria absolutamente fundamental do setor público e do setor privado”, declarou.
O ambientalista representou a ministra Marina Silva no COP 30 Business Forum, realizado ao longo desta sexta-feira, 28, pela Câmara Americana de Comércio para o Brasil, a Amcham Brasil.
A menos de 230 dias da COP30, autoridades e empresários se reúnem para discutir a agenda climática que deve ser tida como prioritária durante o encontro, que ocorrerá entre os dias 10 e 21 de novembro em Belém (PA).
Outra questão levantada por Capobianco foi a diminuição do desmatamento desde o início do governo Lula. Segundo o MMA, o Brasil registrou queda de 12% de emissões de gases estufa entre 2022 e 2023, sendo esta a maior queda percentual desde 2009. Essa redução está ligada diretamente à diminuição do desmatamento nos biomas brasileiros.
“O combate ao desmatamento é um pré-requisito [para governar]. É uma obrigação que temos cumprido à risca e tem gerado um benefício enorme. Temos a matriz energética entre as mais limpas do mundo, já fizemos muito da nossa agenda verde, toda nossa geração de recursos renováveis deu um salto enorme”, finalizou.
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