Vereadores debateram sobre desafios e soluções para as áreas, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida da população - Fotos: Eder França e Cleuton Silva / Dicom | CMM

Políticas públicas para pessoas com deficiência, infraestrutura e projetos habitacionais foram alguns dos principais assuntos debatidos durante a 12ª Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Manaus (CMM), desta terça-feira (18 de março). Durante o Grande Expediente, realizado no Plenário Adriano Jorge, 12 parlamentares discursaram, divididos em dois blocos: nove vereadores no primeiro e três no segundo.

Um dos destaques da Sessão foi a fala do vereador Aldenor Lima (União Brasil), que defendeu a ampliação de políticas de inclusão para pessoas com síndrome de Down. Em seu discurso, o parlamentar compartilhou experiências pessoais como pai de uma criança com síndrome de Down e ressaltou a importância de criar ações que garantam mais oportunidades e qualidade de vida para esse público.

“A pessoa com síndrome de Down é capaz de fazer tudo o que uma pessoa sem deficiência faz, ela só precisa de oportunidades. É por isso que a gente luta: pela inclusão dessas pessoas”, afirmou o parlamentar.

Seguindo a mesma linha, o vereador Saimon Bessa (União Brasil) demonstrou apoio à ampliação da rede de atendimento para crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) nos Centros de Atenção Integral à Criança (CAIC), com serviços especializados como atendimento psicológico, terapia ocupacional e programas de estimulação precoce.

“Isso será muito benéfico, principalmente para aquelas famílias que não têm condições de fechar um diagnóstico, de saber se seu filho tem TEA ou não. Serão três Caics TEA espalhados pela capital, o que será um grande avanço para a nossa população”, disse Bessa.

O tema da habitação também esteve em pauta, com destaque para a intervenção do vereador Diego Afonso (União Brasil), que comentou sobre a reforma do antigo prédio da Receita Federal para ser convertido em moradias destinadas a famílias de baixa renda. Para ele, esse projeto também ajudará na proposta de repovoamento do Centro de Manaus, além de contribuir para a redução do déficit habitacional na capital.

“O projeto já foi aprovado, e logo as obras terão início. Será um processo rápido, que beneficiará o Centro tanto na questão da habitação quanto na segurança”, enfatizou Diego Afonso.