Wilson Seneme é demitido pela CBF, três anos após assumir Comissão de Arbitragem (Foto: Reprodução)
A CBF anunciou uma reestruturação geral de sua comissão de arbitragem, que não terá mais o comando de Wilson Seneme.
O presidente Ednaldo Rodrigues oficializou a mudança na tarde desta quinta-feira (13). Segundo ele, será uma comissão multidisciplinar e técnica, que contará com profissionais internacionais.
O dirigente agradeceu Seneme pelos quase três anos de trabalho junto à entidade. Seneme esteve nesta manhã no Centro de Arbitragem e foi para a sede da entidade após o almoço, mas não retornou. O árbitro chefiava a comissão desde 2022 e esteve nos holofotes nas últimas temporadas respondendo às polêmicas de arbitragem no futebol brasileiro.
A CBF montou um comitê internacional que terá o árbitro argentino Nestor Pitana, o italiano Nicola Rizzoli e o brasileiro Sandro Meira Ricci como consultores. Pitana apitou a final da Libertadores de 2021 e a da Copa de 2018, enquanto Rizzoli foi o árbitro da decisão da Copa do de 2014, disputada no Brasil. Além deles, Marcelo Van Gassen, Fabrício Vilarinho, Luiz Carlos Bezzera, Evelyn Almeida, Rodrigo Cintra e Enzo, responsável pela avaliação física, também integrarão o grupo.
A CBF também informou que prevê a profissionalização da arbitragem nos próximos 23 meses. Falando pela entidade, Rodrigo Cintra disse que até lá será preciso fazer o “chão de fábrica” para zelar pela qualidade e pelo respeito aos árbitros brasileiros. A previsão é que o primeiro grupo de árbitros sejam profissionalizados no Brasil até o final de dezembro de 2026.
“A CBF quer informar a todos uma nova reestruturação da nova comissão de arbitragem. É multidisciplinar, técnica, com nomes internacionais e também com aqueles que fazem parte do futebol brasileiro, com experiência dentro de campo. Para que a arbitragem brasileira possa deixar tranquilos torcedores, clubes e atletas”, anunciou o presidente da CBF
“É um trabalho não só da comissão, da estrutura da arbitragem. Tem que ser comungado com clubes e jogadores para que não possa ter tantas situações que acontecem e colocam que a arbitragem é a culpada”.
“Quero agradecer ao Seneme, um árbitro que sempre esteve dentro das maiores competições. Nesse período de quase três anos, fez quase tudo o que era necessário fazer. A CBF agora tira o papel de um condutor. A CBF expande para que sejam pessoas com total conhecimento, para que de uma forma conjunta as pessoas possam trabalhar para ter melhor solução ao Brasileiro”, concluiu.
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