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Dias antes de voltar a ser preso nesta terça-feira (24) em Petrópolis, na Região Serrana do Rio, o ex-deputado Daniel Silveira foi à igreja agradecer pela liberdade. A informação foi compartilhada pelo advogado Paulo Farias nas redes sociais no último domingo (24).

“A todos que torceram pela liberdade de Daniel Silveira, saibam que ele está feliz em família.

Falei com ele hoje, foi à igreja agradecer a ‘liberdade’, e vai curtir a família. Muito obrigado por tudo, e pelas orações. Falo em nome da esposa, filhas, mãe e irmã”, disse.

O motivo da prisão de Silveira ocorreu por descumprimento das medidas cautelares impostas pelo ministro Alexandre de Moraes. De acordo com a defesa, o ex-parlamentar teve fortes dores lombares no último sábado (2) e precisou ser encaminhado com urgência ao hospital da cidade, medida comunicada à Justiça junto ao atestado de comparecimento.

No documento enviado em que O DIA teve acesso, o advogado Paulo César Rodrigues de Farias também solicitou que ele pudesse passar as festas de fim de ano com a família.

“A decisão do nobre relator indica o horário de 22 às 06h, para recolhimento noturno. Contudo, requer sejam deferidas exceções para os dias 24/12 e 31/12, com o objetivo de confraternização em família, após mais de 2 anos afastado e privado de tal convívio, e em razão de residir em área distante e rural, requer, excepcionalmente, que os horários sejam estendidos, tão somente para as festas de fim de ano, especialmente, ao convívio com suas duas filhas, mãe, esposa e irmã, que o horário de retorno ao lar seja 2h, após a ceia de Natal e Ano Novo”, disse um trecho do documento.

Aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Silveira também não pode se comunicar com ele e com outros investigados por tramar um golpe de Estado após a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na eleição presidencial de 2022. O ex-deputado também deve se manter afastado das redes sociais.

Ainda durante a manhã, Silveira deu entrada na Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, na Zona Norte, onde aguarda pela audiência de custódia.

Silveira foi condenado pelo STF a oito anos e nove meses de prisão, em 2022, pelos crimes de tentativa de impedir o livre exercício dos Poderes e por coação no curso do processo, ao proferir ofensas e ameaças contra os ministros da Corte Suprema.

*Com informações de O Dia