Um novo documentário, Kingdom Uncovered: Inside Saudi Arabia, revelou que mais de 21 mil trabalhadores morreram desde 2017 durante construções de uma megacidade na Arábia Saudita, que fazem parte do programa Saudi Vision 2030.
Os mortos seriam migrantes da Índia, Bangladesh e Nepal que foram a trabalho para o país. Além deles, relatórios mostram que mais de 100 mil pessoas desapareceram durante as construções.
As mortes teriam ocorrido por acidentes de trabalho ou más condições de vida. No documentário da ITV, os trabalhadores descreveram serem tratados como ”escravos” e ”mendigos”, relatando diversas violações de regulamento de segurança do trabalho.
Em um dos casos retratados, um nepalês ligou para amigos e familiares pedindo para ser resgatado. Raju Bishwakarma teria feito a ligação pouco tempo antes de ser encontrado morto em seu quarto, após supostamente ter sido informado que deveria pagar uma multa equivalente a cinco meses de salário caso desistisse do emprego.
No documentário, jornalistas disfarçados descobriram que os migrantes fazem uma jornada de trabalho de 16 horas por dia. Além disso, muitos deles não recebiam seus salários há meses, não ganhavam comida suficiente e nem conseguiam sair da Arábia para ver as famílias.
O projeto Vision 2030, do qual fazem parte as obras, foi lançado pelo príncipe Mohammed bin Salman. O programa, com investimento de mais de um trilhão de dólares, é uma tentativa de diversificar a economia da Arábia, afastando-a apenas do petróleo para focar também em turismo. Nele, está previsto a construção de uma cidade futurística, sem carros e de mais de 160 mil km.
A Neom, responsável por um dos empreendimentos do projeto, disse à ITV que está investigando as acusações. Ela também afirmou que exige que seus contratantes sigam regras trabalhistas nas leis sauditas e nos padrões da organização internacional do trabalho.
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