Lesão, corte por peso ou veto médico… O manauara Diego Lopes precisa que um dos três fatores aconteça com Ilia Topuria ou Max Holloway para lutar no combate principal do UFC 308, que será realizado neste sábado (26).
Reserva da luta principal
Diego Lopes foi convidado pelo UFC para ser o “reserva” da luta principal do card. Isso significa que caso algum dos dois lutadores titulares seja cortado, o brasileiro vai para o combate.
O peso-pena brasileiro torce pela oportunidade, mas sem desejar o mal aos rivais. Em entrevista, ele detalhou como está a expectativa em poder fazer a sua primeira luta principal no UFC.
“Não desejo mal para ninguém, espero que os caras estejam bem, todo mundo quer ver essa luta, eu também quero ver. A gente já tem visto que, às vezes, os caras não batem o peso ou acabam se sentindo mal, doutor não deixa lutar… O que a gente está esperando é que aconteça algo assim. Que os caras se machuquem, não. Eu não desejo isso para ninguém.” afirmou o manauara Diego Lopes.
O convite para backup foi um ‘pedido’ do brasileiro, e a preparação, neste caso, é dobrada. Diego treinou focando nas características específicas dos seus dois possíveis adversários e está em Abu Dhabi mantendo a rotina de um lutador que está escalado no card.
A gente basicamente pediu isso [ser backup] depois da última luta. A preparação é um pouco diferente do normal porque a gente tem que se preparar para todos os estilos de lutador. Estamos fazendo um bom trabalho e prontos para o UFC, se ele precisar que eu lute.
Ascensão meteórica
Diego Lopes é, atualmente, um dos principais nomes do Brasil no UFC, apesar de ter forte ligação com o México — ele nasceu em Manaus, mas reside no país da América do Norte há algum tempo. Aos 29 anos, ele soma seis lutas na organização desde que entrou em maio de 2023. A única derrota aconteceu justamente na estreia, contra Mosvar Evloev. De lá para cá, o brasileiro tem cinco triunfos.
O bom desempenho não passou batido por Dana White. O chefão do UFC exaltou o brasileiro, terceiro colocado no ranking da categoria peso-pena, em diversas oportunidades. Os comentários são bem recebidos por Diego.
Recebo da melhor maneira possível, pelo simples fato de ser o resultado do meu trabalho. Podemos falar que sou o funcionário que o UFC gosta, o cara que está bastante ativo e dando um bom resultado.
O que mais ele disse?
Muitas lutas em pouco tempo: “No começo foi bom porque eu comecei desde trás e agora eu já estou no topo. Vai ser um pouco mais difícil para manter tantas lutas no ano, a não ser que que alterne um pouco de categorias. Eu sempre vou estar disponível para voltar quantas vezes os caras precisarem de mim Eu sou um cara novo, mas também sei que minha carreira não vai durar para sempre. Eu tenho que aproveitar agora, tenho que aproveitar agora o momento para fazer bastante coisa, fazer bastante dinheiro e ter minha vida bastante assegurada no futuro.”
Inspiração própria: “Minha única referência sou eu mesmo, no sentido de que eu quero conquistar mais para continuar dando uma boa vida para minha família. Eu vim de uma família que não faltavam as coisas para a gente, mas não tínhamos nenhum luxo. Agora, com tudo o que eu tenho, já posso viver tranquilamente e ajudar meus pais e meus irmãos. Meu único espelho para continuar ganhando e conquistando coisas sou eu mesmo.”
Coração dividido entre Brasil e México: “[Me identifico] Com os dois países. Não deixo de ser brasileiro, mas também não deixo de representar o México, que tem sido o país que tem me dado a oportunidade de estar onde estou agora.”
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