Alexandre de Moraes, ministro do STF - Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom / Agencia Brasil

A rede social X , que estava fora do ar no Brasil desde 31 de agosto, voltou a funcinar no país na noite desta terça-feira (8). A liberação do serviço foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal ( STF ), Alexandre de Moraes , após a empresa cumprir todas as exigências judiciais . O bloqueio durou quase 40 dias.

O retorno do X, no entanto, não acontece de forma imediata para todos os usuários. Isso porque o desbloqueio é realizado pelas operadoras de internet. O Brasil conta com mais de 20 mil provedores, segundo o Ministério das Comunicações .

Moraes determinou que o serviço seja desbloqueado em até 24 horas, ou seja, até a tarde desta quarta-feira (9).

Comemoração da Plataforma

Por volta das 19h30 desta terça, a empresa utilizou sua própria plataforma para comemorar o retorno no Brasil.

“O X tem orgulho de estar de volta ao Brasil. Proporcionar a dezenas de milhões de brasileiros acesso à nossa plataforma indispensável foi prioridade durante todo este processo”, declarou a rede social em uma publicação.

“Continuaremos a defender a liberdade de expressão, dentro dos limites da lei, em todos os lugares onde operamos”, completou o perfil voltado a assuntos governamentais do X.

Bloqueio e exigências Judiciais

O bloqueio da plataforma foi imposto em 31 de agosto por decisão de Alexandre de Moraes, após a empresa não atender a uma ordem judicial de instituir um representante legal no Brasil. Além disso, o X acumulava multas e não havia cumprido a determinação de derrubar contas de perfis investigados por disseminação de informações falsas e ataques às instituições democráticas.

A liberação do X só foi autorizada após a empresa cumprir todas as exigências do STF, que incluíam a indicação de um representante legal no Brasil, o bloqueio de nove perfis investigados e o pagamento de multas acumuladas por descumprimento das ordens judiciais.

Com o cumprimento das medidas, a plataforma voltou a estar disponível aos brasileiros após quase 40 dias de suspensão.

*Com informações de IG