Foi inaugurada a primeira ”cidade provisória” do Rio Grande do Sul após as enchentes que atingiram o estado. Construído em Canoas e chamado de ”Recomeço”, o local abrigará famílias que perderam suas casas nas enchentes do mês de maio no estado.
O primeiro Centro Humanitário de Acolhimento receberá cerca de 630 pessoas. Com 30 mil m², a ”cidade” tem 126 casas modulares, banheiros, refeitório, lavanderia, berçários, policiamento, transporte e posto médico, além de saneamento, serviços de água, energia elétrica e wi-fi.
O espaço foi construído em um mês, e as vagas devem ser preenchidas até 15 de julho. As famílias que serão recebidas estavam nas dependências da Universidade Ulbra, do Clube Fênix e do Sesi Cachoeirinha.
A ”cidade” será gerida pela OIM (Organização Internacional para as Migrações). O Centro está localizado na avenida Guilherme Schell, número 10.470, próximo à passarela da refinaria Alberto Pasqualini.
Veja estrutura
126 casas modulares. As casas foram doadas pela Acnur (Agência da ONU para Refugiados) e montadas por militares. Cada uma tem capacidade para abrigar cinco pessoas.
Chuveiros e sanitários. Serão 76 sanitários comuns, divididos em feminino e masculino, e outros 15 serão destinados para PcDs (pessoas com deficiência). Além disso, serão 48 chuveiros comuns e mais 6 adaptados.
Lavanderia coletiva. O local conta com oito máquinas de lavar e oito de secar. As famílias também terão um espaço disponível de varal para estender as roupas.
Refeitório. O espaço tem capacidade para 450 pessoas em mesas compartilhadas. Todos os dias serão servidos café da manhã, almoço e jantar.
Berçário e lactário. Haverá também uma sala com berços, cadeiras de amamentação, espaço de trocador, geladeiras, torneiras de água quente, bebedouros e micro-ondas para esquentar mamadeiras. Um espaço destinado para crianças também foi construído.
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