O leilão de compra de arroz, que seria realizado pelos países do Mercosul, foi suspenso após o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, rejeitar a alta de 30% no preço do grão.
“Nós demos uma demonstração ao Mercosul de que, se for querer especular, nós buscamos de outro lugar”, disse o ministro.
O evento foi planejado pelo ministério com o objetivo de adquirir toneladas de arroz dos países do bloco, de forma a aumentar a oferta no mercado interno e, assim, evitar a alta nos preços do cereal para os consumidores, impactados diretamente pelas enchentes que afetaram a produção do grão no Rio Grande do Sul.
“Nós íamos comprar 100 mil toneladas, mas, pelos preços que o Mercosul estavam anunciando, nós íamos comprar só 70 mil. Certamente, eles vão voltar para a realidade porque não é justo”, afirmou Fávaro ao G1.
A suspensão veio logo após o governo federal zerar o imposto de importação do cereal para países de fora do bloco.
Até o momento, o leilão não foi remarcado.
Reunião de emergência
Na quinta-feira (16), o ministro esteve com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro da Casa Civil, Rui Costa, para uma reunião de emergência.
De acordo com o ministro, foi Lula quem decidiu pela suspensão do leilão e a isenção do imposto de importação de três tipos de arroz de países fora do bloco.
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