Aos 37 anos, José Aldo mostrou que está com sede de luta após mais de um ano e meio afastado dos octógonos. Sua encarada com o americano Jonathan Martinez foi de sair faísca antes da luta entre os dois no UFC 301, que acontece no Rio de Janeiro neste sábado (4).
Aldo e Martinez ficaram colados testa com testa nesta quarta-feira (1). Cerimonialista, a lenda Rodrigo Minotauro precisou separá-los no evento que aconteceu em um hotel no bairro da Barra da Tijuca, na Zona Oeste (RJ).
O manauara, porém, garantiu que partiu de seu adversário a agressividade no momento. O ídolo brasileiro, no entanto, aprovou a animosidade entre eles.
“Eu encaro normal. Ele que veio para cima de mim, não fiz nada, só respondi. Para mim, é normal, isso aqui faz parte. Quanto mais apimentar a luta, melhor para vender. Acho ótimo” disse José Aldo.
Evita cravar que é a despedida
Aldo fará sua última luta do atual contrato com o UFC. Embora tenha indicado, recentemente, uma vontade de migrar para o boxe, o lutador prefere ainda não cravar que fará sua última luta na organização neste sábado.
“Primeiramente, meu plano é fazer essa luta, depois disso eu vejo como vou estar, onde posso me colocar. No começo da conversa tive a possiblidade de renovar, mas prefiro fazer por partes. Não estou pensando em dinheiro, quero lutar bem para ter uma noção onde estou” afirmou José Aldo.
Veja outros tópicos
A decisão de volta para o octógono: “Feliz de estar aqui de novo. Decidi em janeiro com o Dedé [Pederneiras, treinador] e a família. Me abriu a possibilidade pelo fato de ter uma boa idade, de estar competindo bem ainda e, quem sabe, ainda buscar um título, me senti motivado a voltar. Naquela época [da decisão de parar] precisava de um tempo para descansar corpo e mente”.
Vai migrar para o boxe?: “Às vezes o Aldo é mais impulsivo. Eu não posso falar. Não é questão de querer lutar. É questão que primeiro eu tenho que fazer a luta sábado. Eu recebi, na verdade, o convite. Antes de lutar no UFC Rio, já estava certa a luta. Eu já vinha treinando muito forte por conta de luta que já estava acertada”.
Vai pular para o meio da galera de novo?: “Eu não posso falar o que tenho para fazer, porque os caras botam uns dez seguranças, praticamente, para me segurar. Toda vez que luto no Brasil eles dobram os seguranças [risos]. Vamos manter em silêncio. Depois, no particular, eu falo o que pretendo fazer [risos]”
As seringueiras da Amazônia voltaram a mobilizar a sociobioeconomia, garantindo renda e mudando a realidade de centenas de famílias que atuam na cadeia produtiva...