
Considerada uma tecnologia “limpa”, a geração de energia elétrica por meio de painéis solares é frequentemente tida como uma alternativa para diminuir impactos ao ambiente oriundos de métodos tradicionais de produção de energia, como usinas termelétricas e até hidrelétricas. Mas você já parou para imaginar como é possível transformar luz em corrente elétrica?
A parte mais interessante da tecnologia é que ela permite não apenas a geração de energia elétrica em alta escala — como nas chamadas fazendas de energia solar —, mas também diretamente nas residências com a instalação de painéis solares no telhado. Neste caso, tratam-se de placas compostas de várias células fotovoltaicas.
Essas células podem ser feitas de vários tipos de materiais, sendo os mais comuns Arseneto de Gálio (GaAs), Silício Policristalino e Silício Monocristalino. Além disso, há os chamados filmes finos, que podem ser feitos de silício amorfo hidrogenado (a-Si:H), o disseleneto de cobre e índio (CIS) e o telureto de cádmio (CdTe).
Independentemente da composição, o processo é o mesmo:
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Os raios solares (ou fótons) atingem as células fotovoltaicas, fazendo com que os elétrons que circundam os átomos do material (vamos tomar como exemplo o silício) se desprendam, deixando uma lacuna.
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Essa lacuna é preenchida por outro elétron o que, sucessivamente, acaba gerando a corrente elétrica.
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Essa eletricidade, então, passa por um dispositivo chamado inversor solar, que transforma a corrente contínua advinda das células em corrente alternada, além de equalizar a frequência dessa corrente com a da rede elétrica (60 Hz).
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Após passar pelo inversor, a energia é conectada à rede elétrica da casa, normalmente no quadro de luz, onde alimenta os aparelhos que porventura consumirem energia.