Nesta terça-feira (13), durante audiência pública da Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados em Brasília para discutir as dificuldades enfrentadas pela Amazonas Energia, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) reconheceu que a concessionária melhorou seus indicadores de desempenho, atendendo aos parâmetros regulatórios. A Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (ABRADEE) apontou a falta de apoio para ampliar a fiscalização no combate a ligações clandestinas e excesso de encargos como fatores que encarecem os custos de manutenção e operacionalização do sistema.
Segundo André Ruelli, representante da ANEEL, a Amazonas Energia tem sob sua responsabilidade quase um milhão de Unidades Consumidoras (UCs) em todo o estado. Mesmo enfrentado uma série de situações adversas, dentre elas as perdas técnicas que chegam a mais de 122% no mercado de baixa tensão, a concessionária amazonense vem melhorando a performance, reduzindo o número de reclamações, estando em conformidade com os prazos na execução de serviços comerciais. “Temos dois indicadores que são utilizados no mundo da distribuição de energia, que são duração equivalente e frequência. Após o processo de fiscalização (executado pela ANEEL), comprovou-se que a Amazonas Energia tem performado dentro dos limites regulatórios”, afirmou.
André Ruelli destacou ainda a especificidade da região como empecilho para o alcance da eficiência plena e, que apesar disso, a empresa tem conseguido superar as adversidades. “Nós estamos numa área de complexidade logística, vegetação, umidade. Ela (Amazonas Energia) tem performado bem. Outro dado que a gente monitora é o conjunto elétrico. Fechamos março de 2023 com os conjuntos elétricos da Amazonas Energia dentro dos patamares regulatórios. O SMC é um sistema utilizado Brasil a fora. É uma das soluções de combate a perdas não técnicas de algumas áreas, de algumas regiões do País”, apresentou para os deputados federais e estaduais presentes na audiência pública.














