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A falsa médica Maria Clara Gomes Feitosa da Silva usou o CRM de uma médica de Pernambuco, de nome Marília Clara Barbosa Silvia Simões, ginecologista, e atendeu 8 crianças dentro do Hospital Regional Jofre Cohen, na cidade de Parintins.

Maria Clara passou cerca de 10 dias atendendo e enganando a todos os demais profissionais do Hospital. Mas, outros técnicos e médicos suspeitaram do comportamento da 171. Maria Clara deve ser denunciada e indiciada por falsidade ideológica e exercício ilgeal da profissão. Se condenada, pode pegar até nove anos de prisão.

A farsante atuou por 10 dias na área de neonatologia, no mês de novembro de 2022, no Hospital Regional Jofre Cohen, no local destinado aos recém-nascidos. Das oito crianças atendidas por falsa médica, não teve nenhuma intercorrência. Pois outra médica estava no atendimento. A Intercorrência é um termo utilizado na medicina para designar algum eventual problema inesperado no decorrer de um procedimento cirúrgico ou no período de

A empresa QUEIROZ SERVIÇOS E GESTÃO EM SAÚDE LTDA-ME, terceirizada pelo Governo do Estado, e uma das empresas responsáveis ​​pela seleção dos médicos e enfermeiros especialistas. Mas, segundo apurou a reportagem, não teria sido a empresa responsável pela contratação da farsante e sim a empresa SASMET. Sócios da empresa SASMET, que contratou a farsante, inclusive quando detectaram a fraude, teriam pedido investigação em Manaus.

Por isso, o Secretário de Saúde de Parintins, Clerton Rodrigues e a Direção Geral e Clínica do Hospital Jofre Cohen, afirmam que não sabiam do golpe da farsante. O Conselho Regional de Medicina do Amazonas (Cremam) será acionado.

A fraude veio a tona após denúncia da vereadora Márcia Baranda do MDB.

Em nota, a Semsa de Parintins afirma que ao saber da denúncia, são necessárias todas as providências na busca de informação para ajudar a identificar o farsante. “Destacamos que durante todo dia de hoje, buscamos junto a Diretoria Geral e Clínica do Hospital, apurar o fato, tendo a confirmação de que durante o período em que a profissional esteve na unidade, não houve intercorrências e que esteve sob supervisão técnica em tempo integral Estaremos encaminhando ofício a SES sobre o ocorrido para a tomada de providencias por parte da empresa responsável, assim como adotaremos maior controle sobre a estada de profissionais terceirizados em nossas unidades, assim como ocorre com os contratados da Secretaria Municipal de Saúde”, diz a nota.

FONTE: Parintins Amazonas