O Amazonas é a unidade da federação com maior índice de fecundidade adolescente, entre mulheres de 15 a 19 anos, com 93,2 nascimentos a cada mil mulheres. No Brasil, a média nacional é de 59, sendo que em 2011 o número estava em 64%.
É o que aponta os indicadores reunidos na 2ª edição das Estatísticas de gênero: indicadores sociais das mulheres no produzida pelo Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE).
Nas regiões Sudeste e Sul as taxas de fecundidade adolescente eram de 49,4 e 50,0, respectivamente; no Centro-Oeste e Nordeste, eram de 62,7 e 65,2, respectivamente. Já na Região Norte, a taxa era de 84,5 nascimentos a cada mil mulheres de 15 a 19 anos de idade. No mundo, a menor taxa, em 2018, foi apresentada pela União Europeia (8,9) e a maior, pela África Subsaariana (101,2).
Casamento infantil
Segundo as Estatísticas do Registro Civil, em 2019, 21.769 casamentos foram realizados com cônjuges de até 17 anos do sexo feminino, o que corresponde a 2,1% do total de casamentos em 2019. Do sexo masculino, foram 2.203 (0,2% do total).
A incidência do fenômeno vem se reduzindo desde 2011, quando 48.637 casamentos foram registrados com mulheres de até 17 anos, ou 4,7% do total de casamentos do ano. O casamento com adolescentes atinge de maneira desigual meninas e meninos. Em 2019, 248 contratos de casamento firmados no AM envolveram meninas com até 17 anos, o que representa 1,6% dos matrimônios naquele ano. Já entre os meninos, apenas 25 se casaram no Estado, o que corresponde a 0,2% dos que se tornaram cônjuges. (PMC)